Marcellin Champagnat, aportuguesado para Marcelino
Champagnat
Fundador do Instituto dos Pequenos Irmãos de Maria e
das Escolas
Irmãos Maristas
(20 de maio de 1789, Marlhes
- 6 de junho
de 1840,
Notre Dame de l'Hermitage)
É santo da Igreja
Católica desde 1999.
Biografia
Marcelino Champagnat nasceu na
França em 20
de Maio de 1789,
na aldeia de Marlhes, época em que se iniciava a Revolução Francesa. Sua mãe (Maria Chirat) e sua
tia, que foi expulsa de um convento, que criaram essa devoção religiosa no
menino, principalmente à Maria, mãe de Jesus. Seu pai, João
Batista, era agricultor, tinha grau de estudo avançado para época e passou para
o filho qualidades como, honestidade, perseverança, lealdade e verdade.
Conhece João Cláudio
Colin (futuro fundador dos Padres Maristas) no Seminário Maior. Em
meados de 1817
realiza trabalhos como: dar assistência às crianças carentes, acompanhamento da
vida cristã de diversas famílias e visitação aos doentes.
Chega em La Valla
em junho de 1816 e em 2 de janeiro de 1817, aos seus 27 anos, reúne seus dois
primeiros discípulos formando os irmãos Maristas. Ele forma seus irmãos com o
intuito de catequizar os jovens e criar neles o espírito cristão, tendo por
base as lições mariais.
Funda sua primeira casa, que logo
se torna pequena pela quantidade de gente necessitando de ajuda, passa por
inúmeras dificuldades, a principal delas a incompreensão do clero em relação
aos seus projetos catequistas, mesmo assim continua abrigando e catequizando
crianças devido a intensa procura da população rural.
Eles fundam uma nova casa, com
capacidade para um maior número de pessoas tendo o nome de: "Nossa Senhora
de l'Hermitage". "Tornar Jesus Cristo conhecido e amado" é a
missão dos Irmãos, e eles realizam essa missão através das escolas e
instituições sociais.
A doença toma conta de seu corpo
e mente e seu cansativo trabalho piora sua situação, falece aos 51 anos de
idade, a 6 de junho
de 1840.
Sua Santidade o papa João
Paulo II canonizou Marcelino Champagnat no dia 18 de abril de 1999, na praça São Pedro
no Vaticano,
reconhecendo-o como santo da Igreja
Católica:
2. «Porventura não
nos ardia o coração no peito, quando Ele nos explicava as Escrituras?». Este desejo ardente de
Deus que sentiam os discípulos de Emaús manifesta-se profundamente em Marcelino
Champagnat, que foi um sacerdote conquistado pelo amor de Jesus e de Maria.
Graças à sua fé inabalável, permaneceu fiel a Cristo, mesmo nos momentos
difíceis, num mundo por vezes privado do sentido de Deus. Também
nós somos chamados a haurir a nossa força na contemplação de Cristo
ressuscitado, seguindo o exemplo da Virgem Maria.
São Marcelino
anunciava o Evangelho com coração totalmente ardente. Foi sensível às
necessidades espirituais e educativas da sua época, sobretudo a ignorância
religiosa e as situações de abandono vividas em particular pela juventude. O
seu sentido pastoral é exemplar para os sacerdotes: chamados a proclamar a Boa
Nova, eles devem ser de igual modo para os jovens, que procuram dar sentido à
sua vida, verdadeiros educadores, acompanhando-os ao longo do seu caminho e
explicando-lhes as Escrituras. O Padre Champagnat é também um modelo para os
pais e os educadores, ajudando-os a ter plena esperança nos jovens, a amá-los
com um amor total que favoreça uma verdadeira formação humana, moral e
espiritual.
Marcelino Champagnat
também nos convida a ser missionários, para fazer com que Jesus Cristo seja
conhecido e amado, como fizeram os Irmãos maristas, indo até à Ásia e à
Oceânia. Tendo Maria como guia e Mãe, o cristão é missionário e servidor dos
homens. Peçamos ao Senhor a graça de termos um coração ardente como o de
Marcelino Champagnat, para O reconhecer e sermos Suas testemunhas.
(http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/homilies/1999/documents/hf_jp-ii_hom_18041999_po.html)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcellin_Champagnat